Ilha do Governador
Grávida dá à luz no corredor do Hospital Paulino Werneck
O Hospital Municipal Paulino Werneck, que deveria ser a referência na saúde na Ilha do Governador, não consegue sair do caos que se encontra. Na última segunda-feira, após a autorização da Prefeitura do Rio, a maternidade do hospital foi fechada.
Nesta quarta-feira dezenas de pessoas protestavam na porta da unidade. Entre elas os presidentes das comissões de Defesa da Mulher, vereadora Tânia Bastos (PRB), e de Saúde, vereador Carlos Eduardo (PSB).
Enquanto as pessoas questionavam o fechamento da maternidade, uma grávida que teria entrado em trabalho de parto por volta das 8h, não pode ser atendida na unidade e deu à luz ao seu bebê na porta do hospital. Após o parto eles foram transferidos.
A decisão de fechar a maternidade teria sido baseada em estudos feitos pelo Conselho Distrital de Saúde para melhorar o atendimento no Paulino Werneck. Segundo a Secretaria de Saúde, no ano passado a unidade teria registrado uma média de 600 partos. Este ano, estava com apenas sete dos 14 leitos ocupados.
As pessoas que manifestavam na porta do hospital reclamam da distância que as gestantes do bairro em trabalho de parto terão que percorrer para serem atendidas. Os constantes engarrafamentos na entrada da Ilha e o tempo de deslocamento eram os principais questionamentos.
A Promatre e a maternidade da Praça XV estariam sendo os principais destinos das gestantes da Ilha.
Nesta quinta-feira, os vereadores Carlos Eduardo e Tânia Bastos, se reunirão com o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmman, para discutir a situação da maternidade do Hospital Paulino Werneck.