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Ilha do Governador

Cientistas da UFRJ descobriram que hormônio é capaz de reverter perda de memória causada pelo Alzheimer

Em uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (07) na revista Nature Medicine, cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com outras universidades e institutos, descobriram uma possível relação entre o hormônio ‘irisina’ – produzido pelo próprio organismo na prática de exercícios físicos – e a perda de memória causada pelo Alzheimer. Os testes laboratoriais foram feitos em camundongos com a doença, onde eram sujeitados a exercícios físicos ou o hormônio era introduzido no mesmo.

Foram realizados três testes com os camundongos para testar a memória. Em um deles, os animais eram postos em caixas e expostos a dois objetos que nunca tinham visto antes, em seguida os cientistas retiravam os camundongos e um dos objetos da caixa e colocado um novo. Os animais sem a doença, exploravam o novo objeto colocado, enquanto os com Alzheimer exploravam tanto o novo objeto quanto o antigo, pois eram incapazes de se lembrar que já o conheciam. Quando introduzido a irisina nos camundongos com a doença, ou através de exercícios físicos na piscina, eles eram capazes de lembrar assim como os animais saudáveis.

Segundo um dos autores da pesquisa, Sérgio Ferreira, o estudo mostra que os hormônios realmente estão diminuídos no cérebro de pessoas diagnosticadas com a doença e que se repondo esses hormônios no cérebro dos camundongos seria bom para a memória. De fato, se aumentado os níveis de irisina, melhora a memória. E concluiu que, a irisina é o intermediário entre o efeito benéfico do exercício e a melhora de memória.

Essa descoberta reforça a importância dos exercícios físicos na luta contra o Alzheimer. E, como a irisina é um hormônio produzido pelo corpo, diminui as chances de efeitos colaterais.

Apesar de ser uma inovadora descoberta, para Sérgio Ferreira, os estudos em seres humanos podem ter dificuldades para serem feitos no Brasil, por falta de recursos e incentivos do governo. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de um milhão de brasileiros sofrem com a doença.

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